quarta-feira, 8 de maio de 2013

Avaliação de portugues


  1. A INCAPACIDADE DE SER VERDADEIRO

Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que viu no campo dois dragões da independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e tinha gosto de queijo. Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias.
Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chácara de Siá Elpídea e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça:
- Não há nada a fazer, dona Coló. Este menino é mesmo um caso de poesia.
Carlos Drummond de Andrade

Quando Paulo contava as suas histórias, a mãe


(A) pedia para ele contá-las na escola.
(B) pedia para contar mais histórias.
(C) dizia para o menino escrevê-las.
(D) botava o menino de castigo.


  1. UM CRAQUE DE BOLA DIFERENTE.

Os japoneses não são os campeões de futebol, mas em tecnologia estão entre os mais avançados do mundo. Uma das últimas novidades nessa área é o robô Qrio. Ele, sim, é o craque da bola, capaz de driblar e fazer gol.
Achou demais? Pois saiba que esse robô ainda usa gestos e voz para responder a perguntas.
As crianças da índia foram as primeiras a conhecer a novidade cibernética.
Revista Gênios, Ano 1, nº 1, abril de 2005.

No trecho “Ele, sim é o craque da bola...”, a palavra sublinhada refere-se


(A) aos campeões de futebol.
(B) aos mais avançados do mundo.
(C) aos japoneses.
(D) ao robô Qrio.


  1. PEQUENA SEREIA
HANS CHRISTIAN ANDERSEN

A Pequena Sereia era a filha caçula do rei Tritão. Era uma sereia diferente das outras cinco irmãs. Era muito quieta, não era difícil vê-la distante e pensativa. Desde os dez anos, a Pequena Sereia guardava uma estátua de um jovem príncipe que havia encontrado num navio naufragado. Passava, às vezes, horas contemplando a estátua, que aguçava ainda mais sua vontade de conhecer o mundo da superfície. Porém, esse seu desejo só poderia ser realizado quando completasse quinze anos, nessa idade é dada a permissão para as sereias nadarem até a superfície.



O trecho “não era difícil vê-la distante e pensativa” significa que a pequena Sereia


(A) desejava encontrar um príncipe.
(B) queria sair do fundo do mar .
(C) parecia muito cansada.
(D) estava sempre calada.


  1. TURMA DA MÔNICA EM “ÁGUA BOA PARA BEBER”

O assunto da história em quadrinhos acima é

(A) lembrar que é preciso lavar as mãos para evitar doenças.
(B) destacar que o Cascão acha importante lavar as mãos.
(C) alertar para o fato de que o astronauta voa de verdade.
(D) mostrar que é necessário beber água filtrada.

  1. Pizza Fácil


Ingredientes






1 tablete de fermento biológico fresco


1 colher de sopa de sal



1 colher de sopa de açúcar



300 ml de leite



1 colher de sopa de óleo de soja



500 gr de farinha de trigo










Modo de preparo


Coloque o fermento junto com o sal e o açúcar numa vasilha grande e deixe derreter. Depois coloque o óleo e o leite. Depois disso tudo misturado, vá jogando a farinha de trigo e misturando ao mesmo tempo. Unte o tabuleiro com manteiga e espalhe. Deixe a massa crescer uns 20 minutos. Depois, coloque no forno por mais 20 minutos. Tire, coloque o molho (coloca-se o molho que quiser) e depois leve novamente ao forno por uns 10 minutos.




Fonte: cybercook.terra.com.BR

O texto acima é uma receita culinária. Sua intenção é

(A) dar informações acerca de um remédio.
(B) convidar um amigo para comer pizza.
(C) transmitir um recado para alguém.
(D) ensinar a fazer massa de pizza.

6) 26 DE JULHO
  RICARDO AZEVEDO

De manhã é assim: todo mundo vai à escola. Depois do almoço a turma se reúne para brincar. Tem vez que a gente passa a tarde andando de carrinho de rolimã. Ou então ficar empinando papagaio. Quase sempre a gente joga bola porque é bem melhor. Todo dia é legal, menos quando chove. Dia de chuva é um tédio. Não dá para fazer nada. O jeito é ficar sentado no quarto olhando pela janela a água cair feito um chuveiro. Depois da chuva, o jeito é fazer barquinho de papel e soltar na água que escorre pela calçada. (...)
Ricardo Azevedo. Nossa rua tem um problema.9.ed.São Paulo: Àtica, 1999, p.7-8.“Diário de Zurza” Rolimã: rolamento;  pequeno carro de madeira, de brinquedo, que consiste em uma tábua sobre rolimãs. (fonte: Michaelis)

O trecho que mostra a ação do narrador na história é

(A) “a gente passa a tarde andando de carrinho de rolimã”.
(B) “Dia de chuva é um tédio. Não dá para fazer nada.”
(C) “Todo dia é legal, menos quando chove.”
(D) “... a água cair feito chuveiro.”

  1. Rio de Janeiro, 12 de março de 2009.

Querido diário,

Hoje, é o meu aniversário. Estou muito feliz!
Lembra do que eu havia pedido para o meu pai me dar de presente?
Ganhei um computador! Todos os dias troco mensagens com as minhas amigas na internet e brinco com muitos joguinhos. Mas meus pais acham que eu estou passando muito tempo com esse meu novo amigo
– o computador e fico ouvindo o tempo todo:
“ Você já está aí a tarde toda, chega de computador, vai brincar com outra coisa!”
Ganhei, também, muitos outros presentes que eu adorei: livros, roupas e brinquedos.
Bom, agora tenho de fazer meu dever de casa.
Amanhã, eu escrevo mais.

Julia

Na expressão “Ganhei um computador!”, no segundo parágrafo, o ponto de exclamação reforça


(A) a alegria total da menina.
(B) a emoção das amigas.
(C) a vibração dos pais.
(D) a felicidade do pai.




  1. CONVITE
        JOSÉ PAULO PAES


Poesia


é brincar com palavras



como se brinca



com bola, papagaio, pião.






Só que



bola, papagaio,pião



de tanto brincar



se gastam.






As palavras não:



quanto mais se brinca



com elas



mais novas ficam.






Como a água do rio


que é água sempre nova.






Como cada dia



que é sempre um novo dia.






Vamos brincar de poesia?



Fonte: http://www.jornaldepoesia.jor.br

Nos versos “como se brinca / com bola, papagaio, pião”, a expressão em destaque reforça, na estrofe, a idéia de


(A) comparação.
(B) explicação.
(C) oposição.
(D) adição.


  1. OS BURROS ESPERTOS

(...) Um lavrador tinha dois burros. Para que não fugissem, resolveu amarrá-los em uma só corda, cada um em uma extremidade. Depois de algum tempo, os dois começaram a sentir fome. A comida estava perto. Grandes montes de feno estavam ao alcance de sua visão. Os dois tentaram chegar até eles. A corda era muito curta e, puxando cada qual para o seu lado, nenhum dos dois conseguia alcançar o seu monte de feno. Então compreenderam que o melhor era sentar e dialogar. Talvez juntos conseguissem encontrar uma solução.
Assim o fizeram. Durante um bom tempo, estiveram a dar voltas ao assunto, sem conseguir encontrar um jeito de chegar ao feno. Por fim, disse um deles: - Vamos ver! Nós dois estamos com fome. A corda que nos une é muito curta e não podemos ir cada um para o seu lado. Por que não vamos juntos para o primeiro monte de feno? Assim, ambos poderíamos comer dele e depois provar o segundo. Dessa forma, comeríamos a quantidade habitual. (...)
www.metaforas.com.br

O que fez com que os burros buscassem juntos uma solução para a fome que sentiam foi o seguinte fato:

(A) Estarem amarrados por uma corda.
(B) Provarem que os burros não são tão burros.
(C) Caminharem juntos até o monte de feno.
(D) Desejarem a comida sempre perto deles.

10)

O tema do cartaz acima alerta para os cuidados que as pessoas devem ter com os animais quanto a sua

A) identificação.
(B) alimentação.
(C) reprodução.
(D) vacinação.

11)

O que torna esta história engraçada é

(A) a reação de insatisfação do Cebolinha no 2º quadrinho.
(B) o avental que o Cebolinha está usando.
(C) o espanto da Mônica no 1º quadrinho.
(D) a mala que a Mônica está segurando.


12) CHAPEUZINHO AMARELO
                 CHICO BUARQUE

Era a Chapeuzinho Amarelo.
Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.

Já não ria.
Em festa, não aparecia.
Não subia escada nem descia.
Não estava resfriada mas tossia.
Ouvia conto de fada e estremecia.
Não brincava mais de nada, nem de amarelinha. (...)
Fonte: Chico Buarque. Chapeuzinho Amarelo. Rio de Janeiro, José Olympio, 1997.

A segunda estrofe do poema revela que a Chapeuzinho Amarelo estava


(A) triste sem as brincadeiras da turma.
(B) curiosa com o jogo de amarelinha.
(C) assustada com a história.
(D) paralisada de medo.


13) AQUECIMENTO GLOBAL: A PRIMAVERA NÃO É MAIS A MESMA

Aquecimento global altera ciclo biológico de plantas e animais, alertam pesquisadores .
A época de postura de ovos de uma espécie de andorinha da América do Norte foi adiada em nove dias. As marmotas do Colorado (EUA) agora encerram o período de hibernação cerca de três semanas antes do que faziam no fim da década de 1970. Algumas espécies de borboletas e invertebrados marinhos têm se dirigido cada vez mais para o norte para fugir do calor.
O motivo para tamanhas mudanças é bem visível. Segundo estudo da equipe de Terry Root, pesquisadora da Universidade de Stanford (Califórnia/EUA), certos eventos característicos da primavera -- como florescimento, postura de ovos e término do período de hibernação dos mamíferos -- agora ocorrem cerca de cinco dias mais cedo a cada década, em média, devido ao aumento da temperatura global.(...)
Elisa Martins, Ciência Hoje on-line10/02/03

De acordo com o texto, o ciclo biológico de plantas e animais está sendo alterado por causa

(A) da hibernação dos mamíferos.
(B) da fuga de alguns animais.
(C) do aquecimento global.
(D) do fim da primavera.


14)
Você sabia que ir para Marte seria uma tremenda fria para os astronautas?
Viajar para Marte é um desafio. Mas você sabia que seria também uma tremenda fria para os astronautas que desembarcassem por lá? Isso porque faz muito, mas muito frio no planeta vermelho. A temperatura média da superfície marciana, por exemplo, é de cerca de 63 graus abaixo de zero, podendo chegar a 133 graus negativos! Só muito de vez em quando é que ela sobe e ultrapassa zero grau – mas só na linha do Equador. (...)
Revista Ciência Hoje das Crianças Publicado em 09/02/2010

O trecho que caracteriza uma opinião é

(A) “A temperatura média (...) é de cerca de 63 graus abaixo de zero, ...”
(B) “Faz muito, mas muito frio no planeta vermelho.”
(C) “(...) podendo chegar a 1333 graus negativos.”
(D) Viajar para Marte é um desafio.”



15) Texto I
GRIPE SUÍNA (INFLUENZA A)
O que fazer para evitar o contágio?

- Cubra seu nariz e boca com um lenço quando tossir ou espirrar. Jogue no lixo o lenço após o uso.
- Lave suas mãos constantemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar. Produtos à base de álcool para limpar as mãos também são efetivos.
- Evite tocar seus olhos, nariz ou boca. Os germes se espalham deste modo.
- Evite contato próximo com pessoas doentes.
- Se você ficar doente, fique em casa e limite o contato com outros, para evitar infectá-los.




Texto II


O traço comum entre os textos I e II é o seguinte:

(A) Dão informações sobre a gripe suína (Influenza A).
(B) Solicitam informações do leitor atento.
(C) Dizem que a nova gripe não é contagiosa.
(D) Afirmam não ser necessário tomar cuidado com a nova gripe

16)

Fonte: www.lageado.com.br/index.asp?pagina=10
Em relação ao produto, o texto apresenta


(A) características nutricionais do queijo.
(B) local onde se entrega o queijo.
(C) local onde se vende o queijo.
(D) receita para fazer queijo


17) O REFORMADOR DA NATUREZA

1 Américo Pisca-Pisca tinha o hábito de botar defeito em todas as coisas.
2 — Tolices, Américo?
3 — Pois então?!... Aqui neste pomar, você tem a prova disso. Lá está aquela
4 jabuticabeira enorme sustentando frutas pequeninas e mais adiante vejo uma
5 colossal abóbora presa ao caule duma planta rasteira. Não era lógico que
6 fosse justamente o contrário? Se as coisas tivessem que ser reorganizadas
7 por mim, eu trocaria as bolas – punha as jabuticabas na aboboreira e as
8 abóboras na jabuticabeira. Não acha que tenho razão?
9 E assim discorrendo, Américo provou que tudo estava errado e só ele
10 era capaz de dispor com inteligência o mundo.
11 — Mas o melhor – concluiu – não é pensar nisso, é tirar uma soneca à sombra
12 destas árvores, não acha?
13 E Américo Pisca-Pisca, pisca-piscando que não acabava mais, estirou
14 se de papo para cima à sombra da jabuticabeira.
15 Dormiu. Dormiu e sonhou. Sonhou com o mundo novo, inteirinho,
16 reformado pelas suas mãos. Uma beleza!
17 De repente, porém, no melhor do sonho, plaf! uma jabuticaba cai do
18 galho bem em cima do seu nariz.
19 Américo despertou de um pulo. Piscou, piscou. Meditou sobre o caso e
20 afinal reconheceu que o mundo não era tão mal feito como ele dizia.
21 E lá se foi para casa, refletindo:
22 — Que espiga!... Pois não é que se o mundo tivesse sido reformado por mim a
23 primeira vítima teria sido eu mesmo? Eu, Américo Pisca-Pisca, morto pela
24 abóbora por mim posta em lugar da jabuticaba? Hum!... Deixemo-nos de
25 reformas. Fique tudo como está que está tudo muito bem.
26 E Pisca-Pisca lá continuou a piscar pela vida a fora, mas desde então
27 perdeu a cisma de corrigir a Natureza.
[...]
LOBATO, Monteiro. A reforma da natureza. São Paulo: Brasiliense, 2002


No trecho “— Mas o melhor – concluiu – não é pensar nisso, é tirar uma soneca à sombra destas árvores, não acha?” (linhas 11 e 12), a palavra sublinhada se refere

(A) ao hábito de Américo de pôr defeito nas coisas.
(B) à queda da jabuticaba no nariz do Américo.
(C) às mudanças sugeridas por Américo.
(D) ao sonho que Américo teve.

18) QUESTÃO DE ORDEM



“Ri melhor quem ri primeiro”,
disse a Alice o Chapeleiro.
“Por último”, contradisse
imediatamente Alice.
“Só se de trás para diante”,
berrou ele, triunfante.
E você, leitor ordeiro,
será o último ou o primeiro?
Fonte: PAES, José Paulo. Ri melhor quem ri primeiro. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1998.

Quem fala no verso 5 “Só se de trás para diante” é


(A) o Chapeleiro.
(B) o narrador.
(C) a Alice.
(D) o leitor


19) GALO-DE-CAMPINA

O galo-de-campina, conhecido na Amazônia por tangará, pertence à família do cardeal. Suas penas são escuras, mas a cabeça e o pescoço são vermelhos. Alimenta-se de sementes, frutinhas e insetos.
Vive em bandos nas caatingas do Nordeste e no Brasil Central, do mesmo jeito que outro pássaro, o currupião. Os dois são considerados as mais belas aves da região.
O galo-de-campina não canta quando está engaiolado. Só canta em liberdade, numa certa época do ano, e de manhã bem cedinho.
Em Alagoas, onde ele tem fama de cantor, é treinado e vendido a preços muito elevados.
Fonte: Ler e escrever: Livro de textos do aluno/Secretaria da Educação, São Paulo: FDE, 2008.

De acordo com o texto, o galo-de-campina tem fama de cantor


(A) no Brasil Central.
(B) na Amazônia.
(C) no Nordeste.
(D) em Alagoas.


20) DESEQUILÍBRIO ECOLÓGICO

Os coelhos não existiam na Austrália. Então alguns fazendeiros resolveram importar os bichinhos para criar.
Alguns desses coelhos fugiram e se esconderam nos campos. Esses animais se reproduzem com grande velocidade. Em pouco tempo transformaram-se numa verdadeira praga, pois não havia entre os animais da região nenhum que caçasse coelhos.
Fonte: ROCHA, Ruth. Almanaque Ruth Rocha.São Paulo: Ática, 2005.

No trecho “Então alguns fazendeiros resolveram importar os bichinhos para criar”, a palavra destacada tem o sentido de


(A) comprar.
(B) vender.
(C) trocar.
(D) trazer.


OBSERVAÇÃO: Cada questão vale 0,25; total: 5,0 pontos que serão somados conforme anexo I da Lei 1001, a saber.

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